TRE mantem filiação de Soldado Gilvan ao PPS e este dispara: “Agora iremos para a justiça comum”.


A Justiça Eleitoral manteve como válida a filiação do vereador Gilvan Souza Santana, o Soldado Gilvan, ao PPS. A decisão acaba de ser comunicada ao Blog jequieeregiao.com.br pelo próprio vereador. “A Justiça Eleitoral emitiu sentença mantendo a minha filiação no PPS. Agora iremos para a justiça comum. Os autores (pessoas que devem ter filiado ele no PP sem o seu consentimento) irão responder por crimes e danos morais”, disparou o político, no início da tarde desta terça-feira (14.06.16). 
Soldado Gilvan classifica a filiação dele no PP, sem o seu conhecimento, “como um dos mais rasteiros da politica jequieense”. A decisão do juiz da 23ª Zona Eleitoral, Carlos Fiúsa de Castro Filho, foi tomada no dia 06, mas veio a público nesta terça.

Entenda o caso

Se o objetivo era tirar o vereador Soldado Gilvan da disputa nas eleições municipais deste ano de 2016, lhe filiando no partido da prefeita Tânia Britto sem a permissão dele, parece que o tiro saiu pela culatra. Sua filiação ao PPS, ora suspensa, poderá ser resgatada, já que ele vai recorrer ao TRE. “Usarei as prerrogativas de militar se preciso for, pois posso me filiar nas convenções de acordo a Lei Eleitoral”, anunciou ao prometer ir às últimas consequências para buscar a punição dos responsáveis pelo o que ele classifica de “coisa de bandido”. Para o vereador Soldado Gilvan, o presidente do PP “também terá de se explicar sobre o crime” e disparou: “O PP, na pessoa do Eduardo Barbosa, responderá por fraude, crime político, crime de falsidade. Ele que aponte quem cometeu”, enfatizou. E acrescentou: “Vou até as últimas consequências, pois lugar de bandidos é na cadeia”. Sem papas na língua, Soldado Gilvan não escondeu sua irritação com o comportamento do senhor Pedro Mário, lotado no Gabinete da Prefeita Tânia e apontado como o executador do plano. Outra questão que tirou o vereador do sério foi a acusação de que ele teria ameaçado Pedro com uma arma de fogo, conforme tomou conhecimento. Segundo Gilvan, pelo menos cinco pessoas ligadas aos dois (ele próprio e ao Pedro) acompanharam o desentendimento entre ele e Pedro Mário em frente ao escritório político do deputado Roberto Brito, na Av. Rio Branco, na noite de quinta-feira. “Tenho dezenas de testemunhas do fato ocorrido - Eliabe (Fontes), Zé Biu, Miguel (Caricchio), Maxuell (Santana) e Jaqueline (Lomanto)”, citou.